08/07/2019
No sétimo dia Deus descansou e santificou tal dia conforme Gênesis 2, 2-3:
Tendo Deus terminado no sétimo dia a obra que tinha feito, descansou do seu trabalho. Ele abençoou o sétimo dia e o consagrou, porque nesse dia descansou de toda a obra da Criação.
Deus não se cansa e não precisa descansar (Isaías 40, 28), mas deixou seu exemplo ao homem, pois este se cansa.
De acordo com a tradição (Êxodo 20, 8-10) o sábado deve ser guardado, reservado ao Senhor, não sendo feita qualquer atividade. Porém, Jesus Cristo ilumina esta temática com a Lei do Amor:
A sua resposta foi: Se um de vocês tivesse uma única ovelha e no sábado ela caísse num poço, não trabalhariam para a salvar, naquele dia? Quanto mais não vale uma pessoa do que uma ovelha! Evidentemente que é justo fazer bem num sábado. (Mateus 12, 11-12)
Claro que sim! Porém, se deve ficar atento a que tipo de férias está se referindo.
Como Jesus mostra, a Lei do Amor está acima de tudo, portanto, devemos sim descansar, mas não podemos abandonar nossas responsabilidades. Deus descansou porque havia terminado a sua criação e Jesus diante do sofrimento não deixou de curar ao sábado.
Vale ressaltar que onde quer que se esteja o período de descanso não exime o cristão de suas obrigações, de oração, participação da eucaristia, confissão e outras. Pelo contrário, indica-se que neste período se tenha maior atenção, pois o período de ócio e festanças são propícios para relaxamento e queda em perdições.
Para aprofundamento indico a leitura sobre o sonho de Dom Bosco sobre as férias, o qual retrata o grande perigo deste período.
Guilherme Piza
Secretário de Pastoral do Claretiano – Centro Universitário de Batatais