A Vocação do Laicato na Igreja e no Mundo

O Leigo cumpre diversos papéis na Igreja e tem compromisso e responsabilidade com suas funções e fé.

12/08/2019

A missão da Igreja é evangelizar e para ser capaz de realizá-la necessita de pessoas comprometidas, responsáveis e com convicção no que acreditam e vivenciam. O laicato, conforme define o Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmática Lumen Gentium (LG IV, 31), e fiel ao seu compromisso de batismo, realiza essa missão no cotidiano de sua vida em duas situações distintas e complementares: na Igreja e na sociedade.

Na Igreja, o laicato é chamado a desempenhar diversas funções, denominadas de ministérios, tanto em nível diocesano, por meio de pastorais comprometidas com questões sociais, como em nível paroquial, na condição de catequistas, ministros extraordinários da Eucaristia, entre outras funções. Com certeza, sem a presença de um laicato maduro e consciente, a Igreja não seria capaz de exercer seu papel de testemunho do Reino de Deus da forma como foi vivenciado e proclamado por Jesus Cristo.

Outra atuação do laicato ocorre na sociedade, com o compromisso de atuar eticamente na vida familiar, sendo fiel na relação com seu cônjuge, filhos e demais parentes, e na sociedade, quando exerce sua profissão, visando o sustento próprio e da família, mas, ao mesmo tempo, atuando numa perspectiva também ética, responsável e cidadã.

Esse é o papel do leigo e da leiga que, inclusive no ano passado, teve um ano inteiramente dedicado a eles pela CNBB, enfatizando sua importância como cristãos e cristãs comprometidos com a concretização do projeto libertador de Jesus Cristo e com a transformação da sociedade.

Por isso que, neste mês vocacional, torna-se fundamental valorizar e reconhecer a importância da vocação e da missão do laicato na Igreja e no mundo. Mais do que nunca, não se pode negligenciar o empenho e a dedicação de tantas pessoas que, no seu dia-a-dia, dedicam grande parte do seu tempo para evangelizar, como diz Santo Antonio Maria Claret, “por todos os meios possíveis”.

Sávio Carlos Desan Scopinho
Gerente de Pastoral do Claretiano - Rede de Educação