02/12/2019
O tempo do Advento é um tempo de preparação, diante da globalização e consumismo há em nosso tempo uma dificuldade maior para entendimento e vivência de fato deste momento de grande alegria - a vinda do Senhor, a vinda do Messias, o Salvador.
Desde os séculos IV e VII, o Advento é vivido em vários lugares do mundo. Era um tempo entendido com tanta seriedade, que no final do século IV, na Gália – França e na Espanha, durava seis semanas com a tradição do jejum, oração e abstinência. Essa preparação se estendia até a Festa da Epifania. Já no fim do século VII, em Roma, o seu significado foi ampliado, a fim de que os fiéis recordassem a segunda vinda do Senhor, constituindo assim “um caráter missionário manifestado na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo”. (Canção Nova, 2019)
Neste período surgem as reflexões sobre a necessidade de olhar para o “dono da festa”, da necessidade de tirar o foco dos presentes, consumismo e Papai Noel, para voltar o olhar para o Menino Jesus.
Natal é o cumprimento da promessa de Deus, que envia seu Filho Amado para salvação da humanidade e nesta alegria da promessa cumprida devemos olhar para nossos processos pessoais com esperança tendo confiança de que Deus está conosco, "Deus conosco" (Mateus 1, 23).
O Verbo, que é amor, se fez carne. Que neste período que comumente é tomado por emoções e confraternizações, possamos ao dar um presente focar na relação com quem se presenteia ou de quem se recebe, ao se reunir focar na integração mais do que na “curtição”, viver plenamente este período de amor.
Fonte: Canção Nova.
